Exorcismos estão em alta, mas faltam obreiros dispostos

Sacerdotes apontam a crescente fascinação com o ocultismo
Filmes de terror sobre eventos “sobrenaturais”, livros e série de TV que tratam de demônios como criaturas dóceis e “mal compreendidas” são elementos que contribuem para a crescente fascinação com o ocultismo.
Recentemente, o padre Vince Lampert, um exorcista da Arquidiocese de Indianapolis, um dos 50 exorcistas autorizados pelo Vaticano que atuam nos Estados Unidos, fez uma declaração polêmica.
“Tem havido uma maior procura de pessoas que desejam falar com exorcistas. Na perspectiva da fé, pode parecer que o diabo está trabalhando mais, por assim dizer. Eu não acho que o diabo esteja trabalhando mais, porém as pessoas é que estão mais dispostas a conhecer o trabalho dele”.
As palavras de Lampert tiveram grande impacto por coincidirem com questões debatidas no encontro anual da Associação Internacional dos Exorcistas. O assunto abordado pela organização de 300 membros foi o impacto do ocultismo e satanismo na cultura de hoje.
Valter Cascioli, porta-voz da Associação, anunciou que tem ocorrido um “aumento extraordinário na atividade demoníaca”. Ele afirma que grupos satânicos estão “aumentando constantemente” em número.
Enquanto a indústria de entretenimento continua faturando alto com o assunto, os exorcistas apontam que a atividade demoníaca vem em muitas formas.
Além de possessão demoníaca de pessoas, o mal pode tomar lugares (como casas). Embora mesmo dentro da Igreja Católica muitos acreditam que a possessão nada mais é que um distúrbio mental, os exorcistas acreditam que existe uma necessidade cada vez maior para que os sacerdotes de serem treinados para expulsar demônios.
Lampert alerta que mesmo práticas consideradas “normais” podem abrir a porta para a influência de demônios, como jogar tarô, ou participar de cerimônias onde haja algum tipo de invocação de espíritosCom informações de Global Truth

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