Ateus obtém vitória política e ensino do criacionismo é proibido na Escócia

Governo escocês tira Deus da sala de aula
Ateus obtém vitória política e ensino do criacionismo é proibido na EscóciaGoverno da Escócia tira Deus da sala de aula
Oficialmente, a maior parte da população da Escócia é formada por cristãos. O país foi berço de um movimento missionário de alcance mundial no início do século 20. Pouco mais de cem anos depois, o percentual de cristãos caiu para pouco mais de 66% em 2001 e no ano passado chegou a 55%. Há muita incerteza entre os membros da igreja.
Nas igrejas protestantes (evangélicas), 23% dos entrevistadosdisseram não acreditar que Jesus foi alguém real, enquanto 14% dos membros da Igreja Católica pensam o mesmo.
Talvez por isso teve pouca repercussão o fato de o ensinamento sobre o criacionismo ser proibido nas escolas do país. Seguindo uma decisão já tomada pelos governos da Inglaterra e do País de Gales, acabou a tradição de se apresentar a ideia que Deus criou o mundo como válida.
Depois de anos lutando na justiça, o grupo ateista Scottish Secular Society (SSS), comemorou. Paul Braterman, conselheiro científico do SSS, declarou: “Finalmente conseguimos que o criacionismo não deva e não possa ser ensinado como ciência”.
O governo escocês, através de porta-voz, alega que tomou essa decisão para que os alunos sejam expostos a “questões complexas e desafiadoras que possam desenvolver seus sensos críticos”.
Desde setembro de 2014 a SSS tinha uma petição junto ao Parlamento Escocês para proibir que as escolas falassem sobre Deus. Alguns membros do Parlamento escocês, que fazem parte da Comissão de Educação e Cultura, emitiram uma nota esclarecendo que não havia necessidade de uma legislação sobre o assunto, pois os professores devem ser capazes de “exercer seu julgamento” sobre o assunto.
O jornal Herald Scotland ouviu um porta-voz do governo escocês, que foi categórico: “A educação na Escócia não relacionará mais o criacionismo como um princípio científico. Isso não faz parte do aprendizado e do ensino de ciências nas nossas escolas”. Com informações de IFL Science

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