Oração em escolas públicas com inclusão de ateus entra em projeto de lei nos EUA

União Americana pelas Liberdades CivisUm projeto de lei nos Estados Unidos quer criar uma forma de oração que tenha o compromisso de incluir até mesmo a presença de ateístas, durante o momento de reflexão nas escolas públicas, de acordo com a proposta de políticos democratas da Carolina do Sul.

A princípio, o projeto de lei tinha a proposta dos professores realizarem um momento de fé apenas para quem quisesse, com uma oração todas as manhãs. No entanto, como a ideia desagradou alguns membros do comitê judiciário responsável por avaliar a emenda, uma nova sugestão de prece já surgiu.
Agora, a proposição teria em mente reunir os alunos para um momento de silêncio obrigatório, com o intuito de refletir e buscar sua paz interior, independente de qualquer credo, evitando assim a interpretação de uma imposição da Igreja sobre o Estado.
Segundo os idealizadores do projeto de lei, o importante não é induzir ninguém a nenhuma crença exclusiva, mas sim trazer a orientação de volta à escola para conscientizar os alunos de que é necessário para um momento de suas vidas para pensá-la em harmonia.
Em outro argumento, o projeto destaca a oportunidade das pessoas entrarem em um estado de tranquilidade, sobretudo nos dias de hoje com perturbações geradas pela rotina de estudo, trabalho ou constante vida virtual.
A União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), um dos órgãos mais ativos em defesa de não-crentes, está de olho no projeto de lei, e ainda não se manifestou contra ou a favor da proposta de oração nas escolas públicas.
A única questão que a ACLU frisa interferir é manter o direito dos não-crentes sobre proteção, buscando sempre manter a liberdade de escolha e a diversidade do estado sem a interferência de orientações religiosas.

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