Bens culturais da Igreja estão a ganhar "bilhete de identidade"

O Dia Nacional dos Bens Culturais da Igreja assinala--se hoje, com diversas iniciativas, destacando-se uma série de conferências, em Coimbra, sobre a questão do inventário desses bens culturais.

A Igreja encara a construção de uma base de dados dos seus bens e do património religioso em geral como uma emergência, porque ter esse registo significa não só conhecer, mas também proteger esse património.

Sandra Costa Saldanha, do Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja, sustenta que fazer o inventário é dar um bilhete de identidade a uma peça e, com isso, tornar os roubos mais difíceis. Identificar significa, assim, proteger os bens culturais, mas também poder fruir deles. A ideia é também vir a disponibilizar o inventário através da Internet. 

Porto, Évora e Viseu são algumas das dioceses que estão a trabalhar no inventário dos seus bens, indica Sandra Costa Saldanha, sublinhando que as dioceses começam a ter técnicos especializados para fazer este levantamento e identificação.

“O que o Secretariado Nacional está a fazer é a implementação de um projecto que coloque em articulação o trabalho que vai sendo feito, de uma forma mais desenvolvida nuns casos do que noutros, sobretudo, nas áreas da formação, recursos técnicos, sistemas de gestão para a realização destes inventários”, explica Sandra Costa Saldanha.

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