Padre que defende homossexuais é excomungado

Ele havia decidido ficar longe de seus trabalhos na paróquia, mas acabou sendo expulso

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O padre Roberto Francisco Daniel, mais conhecido como padre Beto, foi excomungado da Igreja Católica segundo informou uma nota divulgada nesta segunda-feira (29) pela Diocese de Bauru, interior de São Paulo.
O religioso havia defendido os homossexuais e afirmava que a igreja precisava acompanhar as mudanças da sociedade. Ao gerar polêmica com uma entrevista divulgada na internet, o padre Beto foi advertido e decidiu se afastar dos trabalhos na paróquia, mas o bispo mudou de ideia e a igreja acabou decidindo por tirá-lo do serviço sacerdotal.
Ao anunciar na última sexta-feira que deixaria de ministrar na paróquia da cidade, o religioso acabou atraindo centenas de fiéis na missa de domingo, mas a partir de agora não poderá mais nem ao menos participar de um culto católico.
Quando uma pessoa é excomungada da Igreja Católica ela fica impedida de participar de qualquer reunião, no caso do padre, além de não poder celebrar ele também não poderá receber sacramentos. Isso é, se ele desejar abandonar o celibato e se casar, a cerimônia não poderá ser realizada em uma igreja católica.
Para que não fosse excomungado, o bispo Caetano Ferrari pediu para que ele se retratasse a respeito das declarações polêmicas, o que não foi feito, pois o padre Beto acredita que o direito de refletir não pode ser tirado.
Na carta, a diocese explica que “uma das obrigações do bispo diocesano é defender a fé, a doutrina e a disciplina da igreja” e que, por isso, o padre “não pode mais celebrar nenhum ato de culto divino (sacramentos e sacramentais, nem mais receber a santíssima eucaristia), pois está excomungado”. Com informações Folha de SP.

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