Teólogo angolano critica evangélicos que falam em línguas estranhas


O estudioso alerta que há interpretações erradas sobre o que é ensinado na Bíblia 

Teólogo angolano critica evangélicos que falam em línguas estranhas
Os relatos do livro de Actos sobre as línguas estranhas dividem opiniões de cristãos e estudiosos no mundo todo, inclusive na Angola onde o número de evangélicos pentecostais é cada vez maior.
Em entrevista ao site Angop, o teólogo Jamie Floriano Chitende comentou que há uma interpretação errada sobre o ensino da Palavra de Deus e que por isso ele repudia as igrejas cujos membros falam em línguas estranhas durante os cultos.
Chitende garante para a publicação que falar em línguas estranhas não prova que a pessoa foi baptizada com o Espírito Santo como é ensinado nessas igrejas e a seu ver essa teoria “não tem fundamento bíblico”.
O teólogo explica que o baptismo pelo Espírito Santo é comprovado através do amor e outros dons que edificam e não por apenas falar em línguas estranhas.
Como estudioso, ele lembra que o que foi relatado no livro de Atos nos capítulos 2, 8, 10 e 19 mostram momentos distintos do chamado dons de línguas, mas que não se refere ao falar em línguas dos anjos, mas em outros idiomas conhecidos pelos moradores daquela região.
“Havia naquela época quatro grupos étnicos (judeus, gentios, samaritanos e procélitos) e as línguas faladas por estes grupos serviram para testar a experiência da unificação do Espírito Santo. Eram idiomas e não línguas estranhas ou de anjos, conforme muitas igrejas interpretam actualmente”. explicou.

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