Localizada seita que vivia em subterrâneo há dez anos



Enquanto a polícia fazia detenções os homens da seita faziam cânticos a Alá

Um grupo de 70 pessoas pertencentes a uma seita foram encontrados na periferia da cidade de Kazan, na Rússia, num subterrâneo sem qualquer luz solar. Entre eles estavam 20 crianças e uma menor grávida.

Setenta membros de uma seita islâmica viveram durante uma década num 'bunker' subterrâneo sem calor ou luz solar. Foram agora encontrados na periferia da cidade de Kazan, na Rússia, segundo a imprensa local.

Na seita existiam 20 crianças, a mais nova com apenas 18 meses. Muitas delas nasceram no subsolo e nunca tinham visto a luz solar até serem descobertas pelas autoridades descobrirem o seu esconderijo no dia 1 de agosto. As crianças foram encaminhadas para realizarem exames médicos.

A seita designa-se como "fayzarahmanista" por receber o nome do fundador Fayzrahman Satarov, de 83 anos, que se considera um profeta e a sua família um Estado islâmico independente.

Não houve detidos mas o tribunal vai avaliar agora se as crianças podem ou não continuar com os seus pais.

A religião foi suprimida na União Soviética que desmoronou em 1991, o que originou várias seitas que entretanto floresceram.

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